quarta-feira, 1 de junho de 2011

Urbanizações em Luanda

Estou a encarar com muita satisfação os esforços de urbanização da cidade de Luanda. Espero que os planos sejam levados a sério para que tenhamos mais zonas urbanas. Os musseques na província de Luanda precisam de um outro rosto. Apenas fico sem saber se este processo de requalificação implica a ruptura completa com os musseques.
Os bairros de lata são uma vergonha para a sociedade. Não podemos permitir que haja seres humanos a viver em condições precárias e é obrigação de todos, fazer esforços para que todos tenham direito a uma vida digna. Por isso eu acho que a urbanização de Luanda é vital.O estado em que se encontram muitos bairros da capital, é insustentável. A qualidade de vida não existe nas casas precárias. É preciso dotar os bairros de saneamento básico, recolha eficiente do lixo, e condutas de água potável. Acho que a requalificação é muito bem-vinda.

  Inácio Manuel |Rangel



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Índia: incêndio em bairro de lata em Bombaim

Milhares de pessoas ficaram sem teto depois de um incêndio num bairro de lata em Bombaim, na Índia. A atriz Rubina Ali, do filme “Quem quer ser bilionário”, foi uma das que perdeu a casa. Cerca de dez mil pessoas vivem em Gareeb Nagar, que fica perto da estação de comboios de Bandra e é um dos mais pobres da cidade.

Índia: incêndio em bairro de lata em Bombaim

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Viver sobre caminhos-de-ferro

Em Jakarta, milhares convivem diariamente com o comboio. Não tendo outra hipótese senão viver perigosamente, optam por prevenir eventuais acidentes
Na Indonésia, em Jakarta, milhares de pessoas vivem em bairros de lata atravessados por vias-férreas. Os comboios passam de dez em dez minutos. Apesar do perigo que representam, os habitantes mantém as suas actividades diárias, sem especiais cuidados. Tarefas domésticas, brincadeiras de crianças e até mesmo as leituras do Corão acontecem a uns escassos metros das vias ou mesmo em cima delas, relata o Courrier Internacional.

O bairro existe desde a década de 1990. Centenas de pessoas instalaram-se no terreno ainda vago. Hoje são milhares a habitar em barracas, com poucos metros quadrados. Num dos bairros, localizado a 500 metros da estação de Jakarta, há quem aproveite para fazer negócio, através do arrendamento de quartos ou recorrendo a pequenos comércios, como a venda de fruta.

Todos sabem do perigo que correm; alguns já assistiram à morte de quem não prestou atenção ao comboio que se aproximava. Mas, não tendo outra hipótese senão viver perigosamente, optam por prevenir eventuais acidentes. Algumas comerciantes pagam a um funcionário ferroviário para que as alerte da passagem de mais um comboio.

@ http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=19245&sec=8 15.05.2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Programa de Voluntariado Internacional

O programa de voluntariado internacional no Quénia foi lançado em Julho de 2008, com a partida de uma voluntária. Até Novembro de 2008, a ADDHU enviou mais cinco voluntárias para o Quénia, que ficaram alojadas no Centro de Acolhimento. Em 2009, participaram no programa mais de dez voluntárias e em 2010, cerca de 15 voluntários realizaram missões no Quénia.

 

A presença e o trabalho desenvolvido pelos voluntários têm sido extremamente benéficos para as crianças. Adquiriram hábitos de higiene e conduta, estão mais desenvoltas e comunicativas, e até já falam um pouco de português! A ADDHU agradece a todos os voluntários pelos momentos de felicidade e alegria que proporcionaram às nossas crianças, e pelo precioso contributo que tem dado a este projecto.

Primeira criança apadrinhada no bairro de lata do Soweto

Chama-se Abedneco Wanza, tem 6 anos e é a primeira criança a receber o apoio de padrinhos portugueses no bairro de lata do Soweto em Nairobi.

Em Dezembro de 2010, a ADDHU assinou um acordo de parceria com a ONG queniana God’s Vision for África, que dá assistência a crianças órfãs e vulneráveis do bairro de lata do Soweto em Nairobi. Mais de 20 crianças foram então inscritas no programa de apadrinhamento Wanalea. Esperamos que o pequeno Wanza seja apenas o primeiro de muitos meninas e muitas meninas a poderem ter a oportunidade de terem uma vida melhor!

@ Informação retirada de http://www.addhu.org/index.php?option=com_content&view=article&id=88%3Aprimeira-crianca-apadrinhada-no-bairro-de-lata-do-soweto-em-nairobi&catid=13%3Anoticias&Itemid=50&lang=pt

quarta-feira, 30 de março de 2011

Apoio às Crianças dos Bairro de Lata de Nairobi

Bairro de lata de Kitui Ndogo:

Em parceria com a ONG queniana FOC (Foundation for Orphaned Children), a ADDHU apoia as crianças do bairro de lata de Kitui Ndogo, com alimentação, cuidados de saúde e educação.

 
O bairro de lata de Kitui Ndogo situa-se em Nairobi e tem cerca de 300,000 habitantes que vivem em condições de pobreza extrema, com menos de 1 USD por dia, estando mais de metade da população desempregada. Cerca de 70% da população de Kitui Ndogo tem menos de 15 anos e estima-se que 15% seja portadora de HIV/SIDA, na sua maioria mulheres e crianças.

 
O tamanho médio de uma barraca é de 3.5m x 3.5m. Estas barracas, que chegam a albergar 8 ou mais pessoas, muitas tendo que dormir no chão, são geralmente feitas de lama e terra, por vezes reforçadas com betão, telhados de zinco e chão de betão ou terra. O custo mensal é de 7-10€. Poucas casas têm electricidade, e poucas também são aquelas que têm acesso a água canalizada. Esta é vendida a 3KES por 20 litros e não é apropriada para o consumo, estando muitas vezes na origem de doenças como tifóide e cólera. Não existem sistemas de saneamento básico, esgotos ou recolha de lixo. Existe uma “casa de banho” (latrina) em todo o bairro, cujo uso custa cerca de 5 KES, ou seja 0,25€.

Através do programa Wanalea de apadrinhamento de crianças, a ADDHU conseguiu até agora dar apoio a 7 crianças que vivem com as suas famílias no bairro de lata, melhorando de forma significativa as suas condições de vida. Algumas destas crianças sofrem de graves problemas de saúde, sendo que uma delas é seropositiva.





Bairro de lata do Soweto:
Em Dezembro de 2010, a equipa da ADDHU reuniu-se diversas vezes com o Director e o Coordenador de Projecto de uma pequena ONG queniana - God’s Vision for Africa - que dá assistência a crianças em situação de extrema vulnerabilidade, no bairro de lata de Soweto em Nairobi.
Foto: BL45
A situação destas crianças é de facto preocupante, como pudemos constatar aquando das nossas visitas ao Soweto. A insegurança alimentar e a fome foram os maiores problemas apontados pela comunidade e pelas famílias das crianças. A maioria das crianças residentes neste bairro de lata não chega a ter uma refeição por dia. Há inúmeros casos de malnutrição e de subnutrição, bem como elevadas taxas de incidência de HIV/SIDA, que afecta sobretudo mulheres e crianças. Há também muitas crianças órfãs a viver nas ruas...
Foto: BL49 e BL47
A escola que frequentam as crianças deste bairro de lata, gerida pela GVA com o apoio de professores voluntários e com recursos financeiros quase inexistentes, encontra-se a operar em pequenas barracas construídas com velhas folhas de alumínio, enferrujadas e rasgadas, que constituem um perigo para a segurança das crianças que aí têm aulas.
Foto: BL54
Foi então assinado um acordo de parceria com a GVA, após uma distribuição de bens alimentares levada a cabo pela ADDHU. Cerca de 30 crianças foram inscritas no Programa de Apadrinhamento Wanalea, sendo que duas já foram apadrinhadas e vão passar a ter uma vida melhor.
A ADDHU quer continuar a dar apoio a estas crianças que tanto precisam, mas isso só será possível com a vossa ajuda, e esperamos poder contar com todos vós para que, juntos, possamos devolver a estes meninos e meninas os seus sonhos e a esperança numa vida melhor.
Foto: BL52
Bairro de lata do Soweto:

Em Dezembro de 2010, a equipa da ADDHU reuniu-se diversas vezes com o Director e o Coordenador de Projecto de uma pequena ONG queniana - God’s Vision for Africa - que dá assistência a crianças em situação de extrema vulnerabilidade, no bairro de lata de Soweto em Nairobi. 



A situação destas crianças é de facto preocupante, como pudemos constatar aquando das nossas visitas ao Soweto. A insegurança alimentar e a fome foram os maiores problemas apontados pela comunidade e pelas famílias das crianças. A maioria das crianças residentes neste bairro de lata não chega a ter uma refeição por dia. Há inúmeros casos de malnutrição e de subnutrição, bem como elevadas taxas de incidência de HIV/SIDA, que afecta sobretudo mulheres e crianças. Há também muitas crianças órfãs a viver nas ruas...


A escola que frequentam as crianças deste bairro de lata, gerida pela GVA com o apoio de professores voluntários e com recursos financeiros quase inexistentes, encontra-se a operar em pequenas barracas construídas com velhas folhas de alumínio, enferrujadas e rasgadas, que constituem um perigo para a segurança das crianças que aí têm aulas.



Foi então assinado um acordo de parceria com a GVA, após uma distribuição de bens alimentares levada a cabo pela ADDHU. Cerca de 30 crianças foram inscritas no Programa de Apadrinhamento Wanalea, sendo que duas já foram apadrinhadas e vão passar a ter uma vida melhor.

A ADDHU quer continuar a dar apoio a estas crianças que tanto precisam, mas isso só será possível com a vossa ajuda, e esperamos poder contar com todos vós para que, juntos, possamos devolver a estes meninos e meninas os seus sonhos e a esperança numa vida melhor.


África: Rápida urbanização está a reduzir acesso da população a água potável

A rápida urbanização que há cinco décadas muda a paisagem africana está a colocar grandes desafios para o abastecimento de água e serviços de saneamento naquele continente, de acordo com um novo relatório publicado hoje pelas Nações Unidas.
De acordo com o Rapid Response Assessment do UNEP, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, os centros urbanos estão a crescer, em África, a um ritmo superior ao de qualquer outra parte do globo, sendo que a população urbana africana sem acesso a água potável aumentou dos 30 milhões, em 1990, para os 55 milhões, em 2008.
Hoje, revela o UNEP, 40% da população africana – mil milhões de pessoas – vivem em áreas urbanas, sendo que 60% destas habitam em favelas ou bairros de lata, locais com graves problemas de saneamento básico.
Neste mesmo período – 1990/2008 – o número de pessoas em todo o mundo sem serviços de saneamento considerados “razoáveis” duplicou, para as cerca de 175 milhões de pessoas, de acordo com o mesmo relatório.
“Estas são realidades extremas e há factos que precisam de ser revelados à medida que os países se preparam para a Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, em 2012”, explicou há minutos, em comunicado, o director-executivo do UNEP e subsecretário-geral da ONU, Achim Steiner.
Esta conferência, também conhecida por Rio+20, irá questionar a Economia Verde no contexto do desenvolvimento sustentável e na erradicação da pobreza.
“Há cada vez mais provas, que [vamos obtendo do nosso] trabalho com a Economia Verde, que podemos começar a trilhar um caminho diferente no que toca à água e saneamento”, continuou o responsável.
O estudo analisou pormenorizadamente cidades como Adis Abeba, na Etiópia, Grahamstown, na África do Sul e Nairobi, no Quénia, áreas metropolitanas que cresceram de forma vertiginosa nas últimas décadas e que hoje enfrentam graves problemas de acesso a água potável e saneamento básico.
“As políticas públicas que redireccionam 0,1% do PIB global por ano podem ser importantes não apenas na questão do desafio do saneamento básico mas também na conservação de água potável, ao reduzir a procura de água em um quinto nas próximas décadas, comparando com as tendências projectadas”, explicou ainda Steiner.
Recorde-se que se celebra amanhã, em todo o mundo, o Dia Mundial da Água, um evento criado em 1993 pela ONU para sublinhar aspectos específicos da sustentabilidade e relacionados com a água.

@ http://www.greensavers.pt/2011/03/21/africa-rapida-urbanizacao-esta-a-reduzir-acesso-da-populacao-a-agua-potavel/  21 / 03 / 2011

Tragédia no bairro Deep Sea de Nairobi

Info: Destruídas 1.500 barracas, 5.000 pessoas desalojadas num incêndio em Nairobi. Dirigida por um missionário da Consolata queniano, a paróquia acolheu os sinistrados e está a prestar a primeira assistência aos desalojados que perderam todos os seus bens. Grande parte do bairro de lata Deep Sea, nos arredores de Nairobi, foi destruída pelas chamas. Um provável circuito eléctrico causou a destruição de 1.500 barracas e deixou 5.000 pessoas sem nada. Os bombeiros conseguiram parar as chamas mesmo em cima do muro da paróquia, poupando os edifícios que agora acolhem os desalojados.  O povo encheu-se de pânico e começou a fugir em todas as direcções, salvando o que podia”, escreve o pároco, missionário da Consolata. “Demos indicações para as pessoas se juntarem no pátio em frente da escola e do dispensário, improvisando meios para se abrigarem”. Foi imediatamente criada uma equipa paroquial para organizar a ajuda e coordenar as intervenções. “A Cruz Vermelha socorreu os desalojados, fornecendo-lhes leite e carne, sobretudo para as crianças”. E acrescenta: “A paróquia está a fazer tudo para ajudar as pessoas, mas faltam-nos alimentos, cobertores e roupas para a primeira intervenção”. A escola e outras actividades da paróquia foram suspensas temporariamente para alojar as pessoas sem tecto. Passados alguns dias, “a situação permanece muito precária e há perigo do incêndio se reacender”. Será necessário algum tempo para regressar à normalidade. “É difícil quantificar as necessidades mais urgentes, pois as pessoas ficaram sem nada e têm de começar tudo do princípio”, explica o pároco. “Pouco a pouco, começaremos a reconstruir as barracas. Entretanto procuro estar perto desta gente que sofre”. Em tempo de Quaresma, os cristãos da paróquia já começaram a recolher fundos: “Lancei um apelo para ajudar os desalojados”, informa o pároco. As primeiras ajudas já começaram a chegar, até do estrangeiro. “Só com a ajuda de muitos, será possível garantir um futuro mais seguro a esta gente”.
Fica aqui o apelo do padre James Lengarin, missionário da Consolata. Quem, nesta Quaresma, desejar contribuir, com o fruto das suas pequenas renúncias, para ajudar os nossos irmãos desalojados de Deep Sea, em Nairobi, poderá depositar o seu donativo na conta: NIB 0033.0000.00101759888.05 ou enviar para FÁTIMA MISISONÁRIA, Apartado 5, 2496-908 FÁTIMA.

@ http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=18661&sec=8 19 / 3 / 2011

Fogo destrói bairro de lata de "Quem quer ser Bilionário?"


O fogo começou por volta das 20.30 locais, tendo-se espalhado rapidamente. Duas pessoas tiveram que ser transportadas para o hospital devido à inalação do fumo.
Azharuddin e Rubina, que desempenharam os papéis dos protagonistas do filme durante a infância, costumavam viver neste bairro de lata, perto da estação de comboios de Bandra, até que a equipa lhes encontrou outra casa.
"Muitas outras crianças, que desempenharam papéis secundários no filme, ainda vivem no bairro de lata", escreve o 'The Times of India'.
O incêndio no bairro de lata de Gareeb Nagar, em Bombaim, destruiu as antigas casas dos actores do filme que ganhou o Óscar de Melhor Filme, revela o 'The Times os India'.


http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1799087&seccao=%C1sia  -  4 / 3 / 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Descriminação positiva para bairros sociais

Torcato Ribeiro ainda se lembra da inauguração da habitação social na urbanização Nossa Senhora da Conceição em 1979.
Um equipamento muito necessitado na ocasião que congregou famílias com dificuldades. Os bairros sociais, rapidamente foram estigmatizados e criaram-se até designações injuriosas. Era urgente a sua recuperação após 30 anos sem qualquer intervenção. As obras começaram em Outubro. Torcato Ribeiro regozijou-se com as intervenções, mas lembrou a maioria que é necessária nos bairros problemáticos, “uma descriminação positiva”. “Precisamos de ter outro olhar com estas pessoas e também com os edifícios adjacentes, o parque, por exemplo, precisa de um piso novo”, denunciou. “Amontoarmos famílias no mesmo espaço não é solução porque potencia a exclusão e cria sociedades fechadas”.

António Magalhães lembrou que já é a Câmara quem assume parcialmente as rendas e assegurou ainda que não se fará mais habitação social em Guimarães. O autarca garantiu a atenção da Câmara face aqueles fogos habitacionais, mas observou, “aquilo já foi uma desgraça e agora está razoavelmente bem, mas a verdade é que muitos moradores ainda não têm o comportamento adequado”. Já no final da reunião, Magalhães deixou a garantia que depois de concluídas as intervenções, uma brigada da Câmara vai passar a pente fino a zona envolvente e corrigir o que houver para corrigir. Cerca de 22 milhões de euros foram investidos nos últimos três anos em obras de casas do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), um investimento que até 2012 deverá chegar aos 55 milhões. Segundo os dados facultados pelo Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, as intervenções abrangem 2.912 fogos, o que corresponde a uma em cada três casas do IHRU, que tem um parque habitacional a rondar as 12.500 fracções, distribuídas por 136 bairros de Norte a Sul do país.
Este trabalho, que inclui a reparação ou substituição de coberturas, impermeabilizações e isolamentos, tratamentos de betão da estrutura, pinturas e substituição de caixilharia, portas, redes de água, esgotos e gás, entre outras intervenções, faz parte de um programa de reabilitação dos bairros que até 2012 atingirá os 55 milhões de euros de investimento. Em Guimarães, as obras abrangem 366 casas do Bairro Nossa Senhora da Conceição. Ainda no primeiro semestre de 2011, 73 fracções da avenida S. Gonçalo também serão intervencionadas.

COMENTÁRIO: Vivo aqui desde 1979 e tanto eu como vários vizinhos sempre tentamos dar-nos bem com toda a gente.Mas realmente á pessoas que só no meio dum monte dentro de uma barraca de campismo é que estavam bem, porque passam o dia todo na rua e as casas todas sujas mal tratadas cheias de cheiros que incomodam todos os vizinhos.Dão-se ao luxo de colocarem os carros deles atrás dos nossos e temos que esperar que suas Exªs. venham tirar os deles quase ás meias horas.Há dias que tive que entrar na casa dum desses senhores que me mandou entrar estava na e deu-me as chaves do carro dele para eu o tirar.Quando saí de dentro dessa casa a minha vontade era meter-me debaixo dum chuveiro com roupa e com tudo,não suportei o cheiro que se entranhou em mim.Por isso peço ao Sr.Presidente Magalhães o favor de realmente mandar passar por aqui os ficais várias vezes após a obras porque vai haver muitas pessoas que vão dar cabo de tudo.Obrigado pela atenção meus cumprimentos


http://www.expressodoave.com/detalhe.php?id=111  

2011-02-02

ADDHU - Os bairros de lata de Nairobi (Quénia)

Detidos abastecedores de droga de bairros sociais

A Polícia Judiciária deteve duas pessoas que alegadamente abasteciam bairros sociais do Grande Porto com droga proveniente de Espanha, apreendendo-lhes cocaína suficiente para 11 mil doses individuais e quase 74 mil euros.

Os suspeitos, um homem e uma mulher, com 28 e 33 anos, ambos empresários e com antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime, foram detidos na zona de Gondomar.

A PJ explica, em comunicado, que uma das residências, alvo de busca, «possuía piscina privada e tinha um móvel, com uma superfície esconsa, accionado por um dispositivo electrónico, onde um dos arguidos ocultava avultadas quantias em dinheiro».

Além da cocaína e do dinheiro, a PJ apreendeu aos indiciados dois quilos de produto de corte, bicarbonato de sódio, quatro embalagens de comprimidos, duas balanças, um moinho e outros instrumentos utilizados no manuseamento de droga.

Apreendeu-lhes ainda quatro automóveis de gama alta e média alta, um bastão extensível, nove telemóveis, um computador portátil e documentos com alcance probatório.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/droga-porto-pj-traficante-bairros-tvi24/1236908-4071.html

3-3-2011  ,  13: 29

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cova da Moura

O Bairro do Alto da Cova da Moura, situado no município da Amadora, é um dos maiores e mais antigos enclaves de população migrante existentes na área metropolitana de Lisboa. Oficialmente classificado como um bairro degradado de génese ilegal, o Alto da Cova da Moura surge da ocupação espontânea de terrenos privados e do Estado, que se inicia nos finais dos anos quarenta com a construção das primeiras barracas por pequenos grupos de migrantes rurais.
A partir do início dos anos 1970, populações oriundas de Cabo Verde foram-se fixando progressivamente no bairro. A proximidade ao centro da cidade de Lisboa e o fácil acesso a rodovias principais e à rede de transportes públicos permitia a estas populações, na sua maioria com baixos recursos económicos, uma grande acessibilidade ao emprego e a outros serviços (educação, saúde, equipamentos sociais, recreativos e desportivos).
Ocupando uma área de cerca de 16,3 ha, estima-se, presentemente, que a população total do bairro ronde as 5 000 pessoas, com origens culturais e étnicas muito diversificadas. A maioria da população é originária de Cabo Verde, sendo igualmente de assinalar a presença significativa de imigrantes oriundos de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, assim como de migrantes internos do Centro e Norte de Portugal, e de nacionais regressados das ex-colónias. Nos últimos anos, a fixação de populações migrantes da Europa de Leste e do Brasil tem vindo a acentuar a heterogeneidade populacional do bairro.
Geograficamente, este bairro é um lugar fragmentado, difuso, com uma matriz espacial pouco homogénea. A sul, o traçado tortuoso de ruas estreitas e poeirentas, de casas, barracas e anexos encavalitados, formando uma malha labiríntica apertada. A norte, a geografia apresenta uma lógica mais reticulada, de ruas pavimentadas e de casas cercadas por pequenos jardins, onde habitam os nacionais retornados de África, migrantes internos e uma pequena burguesia africana. Chamam-lhe o "bairro europeu" em oposição ao "bairro africano" a sul.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Saneamento Básico (Bairros-De-Lata)

Saneamento básico é a actividade relacionada com o abastecimento de água potável, o tratamento de água pluvial, a colecta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o tratamento do resíduos sólidos e o controlo de pragas e qualquer tipo de agente patogênico (bactérias, vírus, fungos, protozoários), visando a saúde das comunidades. Trata-se de uma especialidade estudada nos cursos de Engenharia Sanitária, de Engenharia Ambiental e de Tecnologia em Saneamento Ambiental.
Trata-se de serviços que podem ser prestados por empresas públicas ou, em regime de concessão, por empresas privadas, sendo esses serviços considerados essenciais, tendo em vista a necessidade imperiosa desse por parte da população, além da importância para a saúde de toda a sociedade e para o meio ambiente. Sendo que a sua falta ou em condições precárias aliada a fatores sócio-ecónomico-cultural são determinantes para o surgimento de infecções por enteroparasitoses, tendo as crianças o grupo que apresenta maior susceptibilidade às infecções. Nos países mais pobres ou em regiões mais carentes essas parasitoses tendem a ocorrer de forma endêmica e no Brasil figuram entre os principais problemas de saúde pública.
O saneamento básico é invariavelmente uma atividade ecónomica monopolista em todos os países do mundo, já que seu monopólio é um poder típico do Estado, sendo que este pode delegar à empresas o direito de explorar estes serviços através das chamadas concessões de serviços públicos. Tendo em vista a dificuldade física e prática em se assentar duas ou três redes de água e/ou esgotos de empresas diferentes no equipamento urbano, geralmente, apenas uma empresa, seja pública ou privada, realiza e explora economicamente esse serviço.
O sector de saneamento básico também se caracteriza por necessidade de um elevado investimento em obras e constantes melhoramentos, sendo que os resultados destes investimentos, na forma de receitas e lucros, são de longa maturação.
O saneamento básico é um conjunto de procedimentos adoptados numa determinada região que visa proporcionar uma situação higiénica saudável para os habitantes.
Entre os procedimentos do saneamento básico, podemos citar: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, colecta e o tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados) e materias (através da reciclagem).
Com estas medidas de saneamento básico, é possível garantir melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garante-se a preservação do meio ambiente.
 Fonte: Wikipédia.

Mapa que indica os Bairros-De-Lata com mais população. ( Em todo o MUNDO )

Cova da Moura, Um caso importante em portugal

O Bairro do Alto da Cova da Moura, situado no município da Amadora, é um dos maiores e mais antigos enclaves de população migrante existentes na área metropolitana de Lisboa. Oficialmente classificado como um bairro degradado de génese ilegal, o Alto da Cova da Moura surge da ocupação espontânea de terrenos privados e do Estado, que se inicia nos finais dos anos quarenta com a construção das primeiras barracas por pequenos grupos de migrantes rurais.
A partir do início dos anos 1970, populações oriundas de Cabo Verde foram-se fixando progressivamente no bairro. A proximidade ao centro da cidade de Lisboa e o fácil acesso a rodovias principais e à rede de transportes públicos permitia a estas populações, na sua maioria com baixos recursos económicos, uma grande acessibilidade ao emprego e a outros serviços (educação, saúde, equipamentos sociais, recreativos e desportivos).
Ocupando uma área de cerca de 16,3 ha, estima-se, presentemente, que a população total do bairro ronde as 5 000 pessoas, com origens culturais e étnicas muito diversificadas. A maioria da população é originária de Cabo Verde, sendo igualmente de assinalar a presença significativa de imigrantes oriundos de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, assim como de migrantes internos do Centro e Norte de Portugal, e de nacionais regressados das ex-colónias. Nos últimos anos, a fixação de populações migrantes da Europa de Leste e do Brasil tem vindo a acentuar a heterogeneidade populacional do bairro.
Geograficamente, este bairro é um lugar fragmentado, difuso, com uma matriz espacial pouco homogénea. A sul, o traçado tortuoso de ruas estreitas e poeirentas, de casas, barracas e anexos encavalitados, formando uma malha labiríntica apertada. A norte, a geografia apresenta uma lógica mais reticulada, de ruas pavimentadas e de casas cercadas por pequenos jardins, onde habitam os nacionais retornados de África, migrantes internos e uma pequena burguesia africana. Chamam-lhe o "bairro europeu" em oposição ao "bairro africano" a sul.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011